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15/08/2017 - Investir nos colaboradores e profissionalizar gestão são principais desafios para empresas familiares

Veja exemplos que deram certo e confira orientações da área de Recursos Humanos



Conflitos familiares e problemas de relacionamento com funcionários ainda são alguns dos obstáculos que freiam a expansão de empresas, especialmente as familiares. Dados do Sebrae mostram que, no Brasil, cerca de 70% das companhias com gestão familiar não chegam à segunda geração de sócios por razões relacionadas a esses fatores. Como driblar isso?

Ana Cláudia Medeiros, gerente de Recursos Humanos da Rui Cadete Consultores e Auditores, associada do GBrasil no Rio Grande do Norte, explica que “uma sólida estrutura de planos de cargos e salários, que possibilita aos colaboradores visualizarem sua caminhada profissional na empresa, e um plano de desenvolvimento e de treinamentos são instrumentos importantíssimos e têm o comprometimento e a retenção como consequências naturais”.
 
“Também é essencial investir na profissionalização da gestão. Isso não significa anular as características da empresa familiar, mas, sim, potencializá-las e, ao mesmo tempo, minimizar suas fraquezas, como informalidade excessiva e amadorismo na gestão”, analisa a gerente de RH. Ela acrescenta que, quando a divisão entre família e empresa não fica bem delimitada, é o momento, na maioria dos casos, de criar um conselho de administração.
 
Um exemplo de separação bem clara entre família e empresa é o da EACO Consultoria e Contabilidade, associada do GBrasil no Paraná. Os sócios-fundadores da organização, Euclides e Dolores Locatelli, se preparam para “passar o bastão” para os filhos Karina e Leonardo. “Em dois ou três anos, ficaremos eu e minha esposa em um conselho administrativo”, adianta Euclides Locatelli.
 
Dolores também afirma se sentir confortável para ficar em uma consultoria administrativa: “Temos 40 anos de EACO. Nossa experiência é vital para a empresa continuar. As pessoas passam, mas a empresa tem de permanecer. Precisa alinhar? Logicamente que sim. A cada dia, temos de nos reinventar, nos adequar, nos atualizar. O segredo é estar aberto ao novo”.
 
Karina Locatelli Girardi acrescenta um ponto fundamental: a transparência. “Temos um suporte muito grande de toda a equipe na parte técnica. Coordenadores de cada área são nosso ponto de apoio. Os colaboradores sabem que não viemos para ensinar ninguém, mas para somar e trazer uma nova visão de gestão. O plano de cargos e salários, por exemplo, já é uma parte do nosso trabalho. Queremos deixar muito claro que há espaço para todos. A questão da transparência é muito importante para nós”, ressalta Karina.
 
A consultora de RH Camille Holmer, da Priorize Gestão, trabalha com a EACO e vê uma grande vantagem nas empresas familiares. “Elas prendem os funcionários pelo coração. Isso aumenta a dedicação e facilita na hora de gerir”, conclui.
 
Sobre o assunto, leia também a reportagem da revista Gestão Empresarial nº 40 (página 8) sobre a Distribuidora Müller, de Itajaí (SC), cliente da J. Mainhardt, associada do GBrasil em Santa Catarina. Oferecer oportunidade de crescimento ao colaborador é uma das principais características da distribuidora.

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