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11/07/2017 - Projeto de educação musical é referência no Piauí
Enquanto trabalhava na loja de instrumentos musicais de seu avô, Luís Sá percebia o quanto a música era capaz de transformar a vida das pessoas. Por isso, junto com a professora de piano Orlânia Freire, montou um projeto para buscar auxílio da Lei Rouanet, que viabiliza o incentivo a programas culturais. Foi assim que nasceu o Música para Todos, iniciativa do Instituto Cultural Santa Rita, de Teresina (PI), que passou a dar educação musical a milhares de crianças, jovens e adultos, especialmente de camadas mais carentes.
Em 18 anos, o movimento já beneficiou cerca de 40 mil pessoas. Atualmente, recebe aproximadamente 1,5 mil alunos de Teresina e municípios vizinhos, com 70% das vagas destinadas a pessoas de baixa renda. Estudantes a partir de 13 anos de idade aprendem iniciação musical, bateria, violão clássico ou popular, contrabaixo, piano, teclado e violino, além do curso de orquestra.
Uma parceria com 22 escolas públicas também leva musicalização aos alunos do ensino fundamental. Outro trabalho em conjunto com a Yamaha Musical capacita professores da rede pública de 22 municípios do Piauí para que se tornem professores de flauta doce.
Renúncia Fiscal
Para manter vivo o trabalho do Música para Todos, a entidade conta com uma rede de apoiadores. Participa desse grupo de empresas a Análise Contabilidade, associada GBrasil em Teresina. Segundo o proprietário da Análise, Tertulino Passos, o apoio se deve principalmente pelo valor do projeto para a sociedade piauiense, ao proporcionar oportunidade e formação a jovens carentes que poderiam não encontrar outro destino para suas vidas, e também pela credibilidade dos dirigentes e da instituição mantenedora.
“Tertulino é um verdadeiro mecenas, pois observa nos balancetes de seus clientes a oportunidade de que essas empresas, sem ônus nem burocracia, possam aplicar parte dos impostos em nosso projeto, com base em leis das esferas municipal, estadual ou federal, como a Lei Rouanet e a Lei da Criança e do Adolescente”, afirma Luís Sá.
Leia aqui a matéria completa, publicada na edição nº 39 da revista Gestão Empresarial (página 32).