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20/09/2017 - Dinheiro à vista: como captar recursos para expandir os negócios?
Canais ajudam empresários brasileiros que estão em busca de novos projetos
Um novo projeto é sempre bem-vindo para a expansão nos negócios de uma empresa. Porém, a falta de recursos muitas vezes pode inviabilizar uma ideia de sucesso no mercado.
Para Fernanda de Lima, presidente da Gradual Investimentos, a periodicidade de um projeto deve ser avaliada antes de qualquer decisão – curto, médio e longo prazo-, a fim de definir o tipo de capital necessário. “O empreendedor geralmente conhece sua área de atuação, mas é importante que ele também saiba como é a gestão de despesas do seu negócio, para saber o quanto ele poderá investir”, comenta.
A saída para o empreendedor que busca por alternativas nos investimentos pode estar em linhas de financiamento e de crédito, investimento-anjo e mercado de capitais.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) possui o Canal do Desenvolvedor MPME que busca trazer facilidade no acesso às linhas de financiamento por meio dos bancos estatais ou privados. A ferramenta é destinada para micros, pequenas e médias empresas, produtores rurais e autônomos de carga com faturamento anual de até R$ 300 milhões. Entre as vantagens para o empreendedor, estão o aumento da chance de concessão de crédito, a transparência e facilidade no processo de solicitação e acompanhamento do financiamento e a ampliação do acesso à rede de agentes financeiros credenciados.
Além disso, o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) instituiu no ano passado uma linha de crédito para micro e pequenas empresas, chamado PROGER Urbano – Capital de Giro. Mantido com recursos do Fundo do Amparo do Trabalhador (FAT), o programa disponibiliza até R$ 200 mil para empresários comporem o capital de giro com até 48 meses para pagar, incluindo o prazo de 12 meses de carência. Os recursos são voltados para negócios com faturamento bruto anual de até R$ 3,6 milhões nas áreas de comércio, serviço e indústria.
Desde 2011, a Anjos do Brasil apoia startups na fase de crescimento. A organização sem fins lucrativos atua com o investimento-anjo, constituído de pessoas físicas – empreendedores ou executivos – que aplicam experiências e capital próprios em negócios com alto potencial de retorno que, consequentemente, trarão um impacto positivo para a sociedade na geração de emprego e renda. De acordo com a organização, o processo de obtenção desse recurso é composto pela estruturação da empresa e a captação de investimento. A aplicação total por negócio é em média entre R$ 200 mil e R$ 500 mil, podendo chegar até R$ 1 milhão.
“No investimento-anjo normalmente é feito um contrato em que o investidor aporta a quantia negociada em troca de um porcentual da empresa, bem como os números de usuários, custo de aquisição de novos clientes, taxa de crescimento e projeções”, esclarece a coaching e CEO da startup Vittude, Tatiana Pimenta.
Outra opção é o mercado de capitais, que facilita a capitalização das empresas, ou seja, o financiamento delas por meio da emissão e venda de ações ao público. Segundo Fernanda de Lima, essa alternativa deve ser explorada pelo empreendedor devido aos custos, caso ele tenha disciplina. “Se uma pequena ou média empresa levantar capital de giro em linhas de crédito, deve pagar em torno de 6% de juros ao mês – cerca de 80% ao ano, sendo que se a empresa tiver um balanço e controles financeiros organizados, ela consegue acesso ao mercado de capitais, que tem taxas entre 15% e 20% ao ano”.
Qual é a melhor alternativa?
O custo efetivo total de um empréstimo deve ser um dos pontos a serem observados na hora de expandir os negócios. “Além da taxa de juros, é preciso estar atento aos encargos, tributos, taxas e despesas que incidem em uma operação de crédito. Em momentos de crise, os percentuais de juros tendem a subir para equilibrar o risco de calotes. Ao fechar um contrato de investimento, fique atento a todas as cláusulas, para não assinar algo com o qual não concorde ou que possa comprometer a operação da empresa no futuro”, conclui Tatiana.
Um novo projeto é sempre bem-vindo para a expansão nos negócios de uma empresa. Porém, a falta de recursos muitas vezes pode inviabilizar uma ideia de sucesso no mercado.
Para Fernanda de Lima, presidente da Gradual Investimentos, a periodicidade de um projeto deve ser avaliada antes de qualquer decisão – curto, médio e longo prazo-, a fim de definir o tipo de capital necessário. “O empreendedor geralmente conhece sua área de atuação, mas é importante que ele também saiba como é a gestão de despesas do seu negócio, para saber o quanto ele poderá investir”, comenta.
A saída para o empreendedor que busca por alternativas nos investimentos pode estar em linhas de financiamento e de crédito, investimento-anjo e mercado de capitais.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) possui o Canal do Desenvolvedor MPME que busca trazer facilidade no acesso às linhas de financiamento por meio dos bancos estatais ou privados. A ferramenta é destinada para micros, pequenas e médias empresas, produtores rurais e autônomos de carga com faturamento anual de até R$ 300 milhões. Entre as vantagens para o empreendedor, estão o aumento da chance de concessão de crédito, a transparência e facilidade no processo de solicitação e acompanhamento do financiamento e a ampliação do acesso à rede de agentes financeiros credenciados.
Além disso, o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) instituiu no ano passado uma linha de crédito para micro e pequenas empresas, chamado PROGER Urbano – Capital de Giro. Mantido com recursos do Fundo do Amparo do Trabalhador (FAT), o programa disponibiliza até R$ 200 mil para empresários comporem o capital de giro com até 48 meses para pagar, incluindo o prazo de 12 meses de carência. Os recursos são voltados para negócios com faturamento bruto anual de até R$ 3,6 milhões nas áreas de comércio, serviço e indústria.
Desde 2011, a Anjos do Brasil apoia startups na fase de crescimento. A organização sem fins lucrativos atua com o investimento-anjo, constituído de pessoas físicas – empreendedores ou executivos – que aplicam experiências e capital próprios em negócios com alto potencial de retorno que, consequentemente, trarão um impacto positivo para a sociedade na geração de emprego e renda. De acordo com a organização, o processo de obtenção desse recurso é composto pela estruturação da empresa e a captação de investimento. A aplicação total por negócio é em média entre R$ 200 mil e R$ 500 mil, podendo chegar até R$ 1 milhão.
“No investimento-anjo normalmente é feito um contrato em que o investidor aporta a quantia negociada em troca de um porcentual da empresa, bem como os números de usuários, custo de aquisição de novos clientes, taxa de crescimento e projeções”, esclarece a coaching e CEO da startup Vittude, Tatiana Pimenta.
Outra opção é o mercado de capitais, que facilita a capitalização das empresas, ou seja, o financiamento delas por meio da emissão e venda de ações ao público. Segundo Fernanda de Lima, essa alternativa deve ser explorada pelo empreendedor devido aos custos, caso ele tenha disciplina. “Se uma pequena ou média empresa levantar capital de giro em linhas de crédito, deve pagar em torno de 6% de juros ao mês – cerca de 80% ao ano, sendo que se a empresa tiver um balanço e controles financeiros organizados, ela consegue acesso ao mercado de capitais, que tem taxas entre 15% e 20% ao ano”.
Qual é a melhor alternativa?
O custo efetivo total de um empréstimo deve ser um dos pontos a serem observados na hora de expandir os negócios. “Além da taxa de juros, é preciso estar atento aos encargos, tributos, taxas e despesas que incidem em uma operação de crédito. Em momentos de crise, os percentuais de juros tendem a subir para equilibrar o risco de calotes. Ao fechar um contrato de investimento, fique atento a todas as cláusulas, para não assinar algo com o qual não concorde ou que possa comprometer a operação da empresa no futuro”, conclui Tatiana.