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06/02/2018 - Self storage ajuda empresas a armazenar estoques e documentos
Setor visa solucionar problemas de falta de espaço nas capitais brasileiras
Para armazenar itens, como documentos, estoques e móveis, o autoarmazenamento tem ganhado cada vez mais adeptos no Brasil. Mais conhecido como self storage, a solução, criada nos Estados Unidos, visa ser uma extensão das empresas e residências que têm problemas com a falta de espaço.
“Há empresas que utilizam o self storage como centro de distribuição logística para fazer os últimos quilômetros do estoque até a casa do cliente, além de lojas virtuais que mantêm o estoque nos boxes. Há também escritórios de advocacia, contabilidade, hospitais e laboratórios que guardam os arquivos”, exemplifica Allan Paiotti, CEO do GuardeAqui, que conta com cerca de 20 unidades em funcionamento distribuídas no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Minas Gerais e no Distrito Federal.
De acordo com Sérgio Oliveira, diretor administrativo da Home Stock, que atua em Brasília, o self storage oferece “praticidade, flexibilidade, conservação, organização, otimização de espaço, segurança e redução de custos operacionais para as empresas”.
Geralmente, os contratos de locação de autoarmazenamento são mensais, flexíveis, sem taxas adicionais, como IPTU e condomínio, ou despesas de manutenção. Em relação aos custos, o preço varia de acordo com o local e a metragem alugada, que pode ser entre 1m² e 100m², e a partir de R$ 100 a unidade.
Para Thiago Cordeiro, CEO da GoodStorage, com 10 unidades na cidade de São Paulo, o self storage tende a ficar concentrado nas capitais nos próximos anos. “É onde a urbanização e a falta de espaço ressaltam os diferenciais da solução”, diz.
Prós e contras
Os valores baixos e a segurança são as principais vantagens da solução. A opinião é de Leonardo Biasi Locatelli, gerente da EACO – Consultoria e Contabilidade (GBrasil | Curitiba – PR), empresa contábil que utiliza o autoarmazenamento para guardar documentos. “As empresas contratadas apresentam forte esquema de prevenção de incêndios e controle de acesso aos documentos, o que reduz os custos de mão de obra na organização para o arquivamento e a localização dos arquivos”, pontua.
No entanto, completa o gerente da EACO, o tempo de espera entre a solicitação e o recebimento do documento físico pode levar, em média, 24 horas, o que pode ser considerado um ponto fraco para o serviço.
Digitalização
Com a diminuição dos trâmites de documentação física, o uso da digitalização dos documentos pode reduzir a procura por self storage para armazenamento de arquivos. Segundo Locatelli, a lei exige que os documentos sejam guardados por cinco anos, mas ainda assim há alguns que ainda não são digitalizados e devem ser armazenados por um período maior, como a documentação relacionada ao departamento pessoal.
Para os empresários de autoarmazenamento, a digitalização não é uma preocupação para o setor. “Não acredito que o serviço de self storage para documentos vá acabar, pelo menos a curto prazo. A digitalização é uma realidade, mas mesmo assim os clientes guardam documentos, seja por uma exigência legal ou questão cultural”, finaliza Thiago Cordeiro, da GoodStorage.
Para armazenar itens, como documentos, estoques e móveis, o autoarmazenamento tem ganhado cada vez mais adeptos no Brasil. Mais conhecido como self storage, a solução, criada nos Estados Unidos, visa ser uma extensão das empresas e residências que têm problemas com a falta de espaço.
“Há empresas que utilizam o self storage como centro de distribuição logística para fazer os últimos quilômetros do estoque até a casa do cliente, além de lojas virtuais que mantêm o estoque nos boxes. Há também escritórios de advocacia, contabilidade, hospitais e laboratórios que guardam os arquivos”, exemplifica Allan Paiotti, CEO do GuardeAqui, que conta com cerca de 20 unidades em funcionamento distribuídas no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Minas Gerais e no Distrito Federal.
De acordo com Sérgio Oliveira, diretor administrativo da Home Stock, que atua em Brasília, o self storage oferece “praticidade, flexibilidade, conservação, organização, otimização de espaço, segurança e redução de custos operacionais para as empresas”.
Geralmente, os contratos de locação de autoarmazenamento são mensais, flexíveis, sem taxas adicionais, como IPTU e condomínio, ou despesas de manutenção. Em relação aos custos, o preço varia de acordo com o local e a metragem alugada, que pode ser entre 1m² e 100m², e a partir de R$ 100 a unidade.
Para Thiago Cordeiro, CEO da GoodStorage, com 10 unidades na cidade de São Paulo, o self storage tende a ficar concentrado nas capitais nos próximos anos. “É onde a urbanização e a falta de espaço ressaltam os diferenciais da solução”, diz.
Prós e contras
Os valores baixos e a segurança são as principais vantagens da solução. A opinião é de Leonardo Biasi Locatelli, gerente da EACO – Consultoria e Contabilidade (GBrasil | Curitiba – PR), empresa contábil que utiliza o autoarmazenamento para guardar documentos. “As empresas contratadas apresentam forte esquema de prevenção de incêndios e controle de acesso aos documentos, o que reduz os custos de mão de obra na organização para o arquivamento e a localização dos arquivos”, pontua.
No entanto, completa o gerente da EACO, o tempo de espera entre a solicitação e o recebimento do documento físico pode levar, em média, 24 horas, o que pode ser considerado um ponto fraco para o serviço.
Digitalização
Com a diminuição dos trâmites de documentação física, o uso da digitalização dos documentos pode reduzir a procura por self storage para armazenamento de arquivos. Segundo Locatelli, a lei exige que os documentos sejam guardados por cinco anos, mas ainda assim há alguns que ainda não são digitalizados e devem ser armazenados por um período maior, como a documentação relacionada ao departamento pessoal.
Para os empresários de autoarmazenamento, a digitalização não é uma preocupação para o setor. “Não acredito que o serviço de self storage para documentos vá acabar, pelo menos a curto prazo. A digitalização é uma realidade, mas mesmo assim os clientes guardam documentos, seja por uma exigência legal ou questão cultural”, finaliza Thiago Cordeiro, da GoodStorage.