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19/02/2018 - IRPF 2018: tabela fica sem reajuste novamente
Defasagem chega a 88,4% nos últimos 20 anos, aponta estudo
A entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2018 (IRPF) se aproxima, e cerca de 40 milhões de brasileiros devem se preparar para fazer as declarações a partir de 2 de março deste ano. Para ajudar os contribuintes, o GBrasil começa hoje uma série especial para esclarecer as dúvidas sobre diversos temas relacionados ao Leão.
O primeiro assunto a ser abordado é a tabela do IRPF, que determina quanto se paga de imposto em cada faixa salarial. De acordo com as informações divulgadas em janeiro pela Receita Federal do Brasil (RFB), o Orçamento de 2018 - aprovado pelo Congresso Nacional - não prevê a correção da tabela neste ano, pelo terceiro ano consecutivo. Com isso, a faixa de isenção continuará em vigor apenas para quem recebe até R$ 1.903,98 por mês.
Um estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) aponta que a defasagem no imposto de renda está em 88,4%, considerando o período entre 1996 e 2017. Se os valores fossem corrigidos, a faixa de isenção seria ampliada para quem tem renda de até R$ 3.556,56. “O último reajuste ocorreu em 1995 e de lá pra cá só foram feitas algumas correções. A população paga um valor bem significativo por conta desse não reajuste da tabela”, comenta Tertulino Ribeiro Passos, diretor da Análise Contabilidade (GBrasil | Teresina-PI).
Para Dolores Biasi Locatelli, diretora da EACO Consultoria e Contabilidade (GBrasil | Curitiba – PR), a carga tributária pesa mais para quem ganha menos, pois aumenta o alcance da tabela de tributação a cada reajuste de salário. “Como exemplo, podemos citar um trabalhador que em janeiro de 2017 ganhava R$ 2.826,65 e se enquadrava na alíquota de 7,5%. Se no ano passado o salário dele subiu em linha com a inflação (2,95%), o ganho mensal chegou a R$ 2.910,04. Como a tabela do IR não mudou, o trabalhador passou a pagar imposto na terceira faixa que é de 15%, desconsiderando as deduções com a contribuição previdenciária, embora o poder de compra dele não tenha aumentado”, explica.
A entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2018 (IRPF) se aproxima, e cerca de 40 milhões de brasileiros devem se preparar para fazer as declarações a partir de 2 de março deste ano. Para ajudar os contribuintes, o GBrasil começa hoje uma série especial para esclarecer as dúvidas sobre diversos temas relacionados ao Leão.
O primeiro assunto a ser abordado é a tabela do IRPF, que determina quanto se paga de imposto em cada faixa salarial. De acordo com as informações divulgadas em janeiro pela Receita Federal do Brasil (RFB), o Orçamento de 2018 - aprovado pelo Congresso Nacional - não prevê a correção da tabela neste ano, pelo terceiro ano consecutivo. Com isso, a faixa de isenção continuará em vigor apenas para quem recebe até R$ 1.903,98 por mês.
Um estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) aponta que a defasagem no imposto de renda está em 88,4%, considerando o período entre 1996 e 2017. Se os valores fossem corrigidos, a faixa de isenção seria ampliada para quem tem renda de até R$ 3.556,56. “O último reajuste ocorreu em 1995 e de lá pra cá só foram feitas algumas correções. A população paga um valor bem significativo por conta desse não reajuste da tabela”, comenta Tertulino Ribeiro Passos, diretor da Análise Contabilidade (GBrasil | Teresina-PI).
Para Dolores Biasi Locatelli, diretora da EACO Consultoria e Contabilidade (GBrasil | Curitiba – PR), a carga tributária pesa mais para quem ganha menos, pois aumenta o alcance da tabela de tributação a cada reajuste de salário. “Como exemplo, podemos citar um trabalhador que em janeiro de 2017 ganhava R$ 2.826,65 e se enquadrava na alíquota de 7,5%. Se no ano passado o salário dele subiu em linha com a inflação (2,95%), o ganho mensal chegou a R$ 2.910,04. Como a tabela do IR não mudou, o trabalhador passou a pagar imposto na terceira faixa que é de 15%, desconsiderando as deduções com a contribuição previdenciária, embora o poder de compra dele não tenha aumentado”, explica.