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23/05/2018 - Pequenos influenciadores digitais ajudam empresas a ganhar relevância
Como também são consumidores, eles costumam passar mais credibilidade do que a publicidade tradicional
A publicidade sempre usou pessoas tidas como referência em certas áreas para vender produtos, serviços ou agregar valor a marcas e empresas. Essa estratégia continua a ser válida, mas ganhou uma nova dimensão com o surgimento das redes sociais e a figura do influenciador digital.
“Os influenciadores são um tipo de comunicação que já existe há muito tempo. A gente sempre teve algumas pessoas com quem nos identificávamos e sabíamos que influenciavam o mercado”, afirma o CEO da Airfluencers, Rodrigo Soriano. “Com as redes sociais, o que aconteceu é que o cidadão comum, que não conseguia expor o seu conhecimento, começou a adquirir relevância.”
Com uma base de seguidores interativa, o influenciador digital passou a ser uma ferramenta importante na hora de divulgar, porque consegue ter mais credibilidade com o consumidor.
“Atualmente, os consumidores acreditam mais em outros consumidores do que na publicidade tradicional”, explica o professor de Marketing e coordenador dos cursos itinerantes e de férias da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Victor Trujillo.
O professor alerta, porém, que é preciso pensar bem em como o influenciador digital será utilizado. “A simples postagem de um produto não garante resultados. Os influenciadores não são a salvação da lavoura. Quando inseridos em um plano de comunicação integrada, fazem diferença”, ensina.
Uma das maneiras de fazer isso, explica Rodrigo Soriano, é uma seleção minuciosa de influenciadores que estejam relacionados à área de atividade da empresa. “Se pegar alguém que tem uma afinidade com aquele conteúdo, as pessoas que a seguem não vão achar que aquilo tem cara de propaganda, de ‘jabá’, e você ganha a credibilidade”, ressalta.
Estratégia mais acessível
Assim como anúncios na televisão, ações nas redes sociais com famosos, como Neymar, estão fora do alcance da grande maioria das empresas – segundo um levantamento da consultoria Blinkfire, divulgado pelo jornal espanhol Mundo Deportivo, uma postagem do craque do futebol no Instagram pode custa quase R$ 2 milhões. Embora aumente muito o alcance de uma marca, esse tipo publicidade pode não ser a mais indicada nem mesmo para as gigantes do mundo empresarial.
“Dá um pouco de trabalho: em vez de ter duas grandes celebridades fazendo conteúdo, às vezes tem que gerenciar cem pessoas pequenas fazendo o mesmo, mas consegue gerar credibilidade dentro de nichos de mercado, em vez de dar um ‘tiro de canhão’. Eu acredito muito mais nisso. É é para onde o mercado está rumando”, afirma Rodrigo Soriano, sobre campanhas de grandes empresas nas redes.
Segundo a CEO da Airfluencers, guardadas as proporções, esse tipo de ação pode ser replicado por vários modelos de negócio, começando com o uso de microinfluenciadores, que têm entre 5 e 10 mil seguidores.
“Se é um pequeno comércio, podem ser usados influenciadores do bairro ou da região de convívio dos clientes. O preço está numa faixa de R$ 200 a R$ 500 por conteúdo, ou até menos – também posso fazer uma troca por produto. Para influenciadores maiores, as postagens acabam saindo de R$ 5 mil a R$ 10 mil e por aí vai”, exemplifica. “Com os influenciadores todo mundo pode [anunciar]. É uma estratégia de comunicação extremamente acessível.”
A publicidade sempre usou pessoas tidas como referência em certas áreas para vender produtos, serviços ou agregar valor a marcas e empresas. Essa estratégia continua a ser válida, mas ganhou uma nova dimensão com o surgimento das redes sociais e a figura do influenciador digital.
“Os influenciadores são um tipo de comunicação que já existe há muito tempo. A gente sempre teve algumas pessoas com quem nos identificávamos e sabíamos que influenciavam o mercado”, afirma o CEO da Airfluencers, Rodrigo Soriano. “Com as redes sociais, o que aconteceu é que o cidadão comum, que não conseguia expor o seu conhecimento, começou a adquirir relevância.”
Com uma base de seguidores interativa, o influenciador digital passou a ser uma ferramenta importante na hora de divulgar, porque consegue ter mais credibilidade com o consumidor.
“Atualmente, os consumidores acreditam mais em outros consumidores do que na publicidade tradicional”, explica o professor de Marketing e coordenador dos cursos itinerantes e de férias da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Victor Trujillo.
O professor alerta, porém, que é preciso pensar bem em como o influenciador digital será utilizado. “A simples postagem de um produto não garante resultados. Os influenciadores não são a salvação da lavoura. Quando inseridos em um plano de comunicação integrada, fazem diferença”, ensina.
Uma das maneiras de fazer isso, explica Rodrigo Soriano, é uma seleção minuciosa de influenciadores que estejam relacionados à área de atividade da empresa. “Se pegar alguém que tem uma afinidade com aquele conteúdo, as pessoas que a seguem não vão achar que aquilo tem cara de propaganda, de ‘jabá’, e você ganha a credibilidade”, ressalta.
Estratégia mais acessível
Assim como anúncios na televisão, ações nas redes sociais com famosos, como Neymar, estão fora do alcance da grande maioria das empresas – segundo um levantamento da consultoria Blinkfire, divulgado pelo jornal espanhol Mundo Deportivo, uma postagem do craque do futebol no Instagram pode custa quase R$ 2 milhões. Embora aumente muito o alcance de uma marca, esse tipo publicidade pode não ser a mais indicada nem mesmo para as gigantes do mundo empresarial.
“Dá um pouco de trabalho: em vez de ter duas grandes celebridades fazendo conteúdo, às vezes tem que gerenciar cem pessoas pequenas fazendo o mesmo, mas consegue gerar credibilidade dentro de nichos de mercado, em vez de dar um ‘tiro de canhão’. Eu acredito muito mais nisso. É é para onde o mercado está rumando”, afirma Rodrigo Soriano, sobre campanhas de grandes empresas nas redes.
Segundo a CEO da Airfluencers, guardadas as proporções, esse tipo de ação pode ser replicado por vários modelos de negócio, começando com o uso de microinfluenciadores, que têm entre 5 e 10 mil seguidores.
“Se é um pequeno comércio, podem ser usados influenciadores do bairro ou da região de convívio dos clientes. O preço está numa faixa de R$ 200 a R$ 500 por conteúdo, ou até menos – também posso fazer uma troca por produto. Para influenciadores maiores, as postagens acabam saindo de R$ 5 mil a R$ 10 mil e por aí vai”, exemplifica. “Com os influenciadores todo mundo pode [anunciar]. É uma estratégia de comunicação extremamente acessível.”