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16/07/2018 - É preciso mudar modelo mental e saber ouvir para liderar diferentes gerações

Colaboradores devem se sentir inseridos no processo da empresa



Gerir diferentes gerações em uma empresa é um desafio para qualquer líder. Se visões de mundo diversas podem ocasionar conflitos, também proporcionam a oportunidade de unir experiência à inovação, uma combinação fundamental para que um negócio consiga se sobressair.
 
As gerações que convivem atualmente no mundo podem ser divididas em seis: os builders, nascidos até 1930; os baby boomers, nascidos a partir de 1946; as gerações X, Y e Z, compostas pelos que têm de 37 a 8 anos; até os alfa, que vieram ao mundo a partir de 2011.
 
Nem todos os objetivos importantes para os mais velhos, como dinheiro e estabilidade, são tão almejados pela geração Y, cada vez mais numerosa no mundo profissional, que procura mais a felicidade pela liberdade e a realização pessoal.
 
Para a diretora administrativa do Grupo Fatos (GBrasil | São José dos Campos – SP), Mariana Pereira, a coesão da equipe começa no planejamento estratégico da gestão de pessoas, que vai identificar o ponto em comum entre os colaboradores.
 
"A primeira coisa a ser pensada é inserir o colaborador na cultura da empresa, dos seus princípios e valores. Quando isso está bem ajustado, independentemente da idade dos funcionários, o trabalho é efetivo. Todos têm de estar vinculados a um objetivo comum. A partir do momento em que o colaborador se sente inserido no processo, entende o papel dele e do resultado que seu esforço tem, é criado esse senso de pertencimento, de responsabilidade. Isso ajuda no resultado", diz.
 
Mariana também afirma que é preciso enxergar as diferenças como oportunidades, e não como algo negativo, que prejudicará o resultado. "É papel do líder estar próximo da equipe e trabalhar as decisões de uma forma integrada. Desse modo, não há muito problema com a questão da geração." 
 
A diretora de comunicação e planejamento da Eaco Consultoria e Contabilidade (GBrasil | Curitiba – PR), Karina Girardi, destaca que o exercício da empatia é fundamental ao gestor. "O líder tem de se colocar no lugar daquela geração. Primeiro, para conseguir entender por que ela age daquele jeito, e depois, como pode trabalhar as demandas de uma forma mais próxima à realidade da pessoa", sugere.
 
É o que também afirma o consultor de empresas e palestrante Claudio Tosta, especialista em sucessões familiares e professor da FGV (Fundação Getulio Vargas). "Não podemos achar que o modelo mental do passado dá certo hoje", alerta. "Se não mudarmos o modelo mental, o de negócios também não dará certo."

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