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15/08/2018 - Orientação de contadores é preciosa na hora de empreender

Parceiros na gestão, profissionais conseguem minimizar riscos em novos negócios



Mais do que simplesmente cuidarem das obrigações fiscais e tributárias, as empresas de contabilidade são parceiras importantes na gestão de negócios. Por isso, os profissionais da área têm bons conselhos na hora de orientar quem empreende, principalmente se o negócio estiver no início.
 
Reunimos perguntas importantes que, segundo os contadores do GBrasil, os novos empreendedores devem se fazer antes de montar qualquer negócio. Veja quais são elas e as explicações e reflexões dos nossos especialistas sobre essas questões.
 
Você conhece a área em que está atuando?
 
Essa pergunta é o ponto de partida para o planejamento de qualquer negócio, como ressalta o presidente do GBrasil e diretor da Orcose Contabilidade (SP), Julio Linuesa Perez.
 
"É necessário conhecer bem qual é produto ou serviço, para quem será oferecido e qual é o mercado. É um trio: o quê, como e onde. Todas essas situações podem ter inúmeras variáveis que dificultarão, e muito, o desenvolvimento do negócio", diz Perez, que aborda sempre o tema com os clientes que o procuram, para orientá-los da melhor maneira.
 
"Normalmente, as pessoas que estão iniciando empresas até aceitam sugestões apresentadas pelos contadores. Muitas vezes, porém, elas não fizeram o planejamento bem-feito, e aí a realidade foge daquilo que as pessoas imaginam. Esse é o motivo pelo qual muitos negócios não dão certo", acrescenta o diretor da Marpe Contadores Associados (GBrasil | Fortaleza – CE), Pedro Coelho.
 
Há capital de giro?
 
Não basta apenas investir em local da empresa, equipamentos e funcionários. É preciso dinheiro, por exemplo, para pagar um fornecedor quando você ainda não vendeu seu produto. É uma quantia para manter o negócio funcionando, que pode estar alocada em estoques, no caixa ou em contas bancárias.
 
"Capital de giro é necessário para todas as atividades, até mesmo prestadoras de serviço e empresas de tecnologia da informação. Tem de ter um capital para investir naquilo que se pretende fazer. A falta dele vai estrangular a atividade por falta de recursos", alerta Julio Linuesa.
Todos os custos foram realmente levados em conta?
 
Muitos empreendedores se esquecem que há os custos operacionais fisco-tributários, que devem entrar na conta que se faz para determinar o preço de um produto ou serviço. Impostos como ICMS e Pis/Cofins, por exemplo, podem corroer o lucro previsto.
 
"O contador é essencial nessa questão de estudo tributário para constituir a empresa, ou seja, o que ela vai pagar de impostos e qual tipo de tributação ideal, se é o lucro real ou presumido e se o negócio pode ser enquadrado no Simples Nacional ou não", explica Pedro Coelho.
 
A organização está presente desde o princípio?
 
"É necessário que o empreendedor entenda que, independentemente do tamanho, é preciso ter os controles internos, de contas a receber, a pagar, fluxo de caixa etc. É importante que ele tenha um sistema digital de gestão financeira, que hoje se encontra até de graça na internet", diz a diretora da T&M Consulting (GBrasil |Santa Maria – RS), Simone Zanon.
 
"O empresário, quando é pequeno, acha que dá conta de tudo. Ele vai crescendo, às vezes mais rápido do que imagina, e não criou a cultura de ser organizado – aí fica tudo muito complicado."
 
Investimento em formação ou terceirização?
 
Investir em formação financeira é sempre uma boa ideia para quem empreende, mas, por falta de tempo ou mesmo pela demanda do negócio, às vezes isso não é possível.
 
"É preciso que na empresa tenha alguém que sirva de interface para a integração do sistema financeiro com o da contabilidade. O empreendedor tem de procurar participar de alguns cursos e treinamentos, para entender como isso funciona", diz Pedro Coelho.
 
"Os empreendedores podem utilizar efetivamente as ferramentas que a contabilidade dá na gestão para tomar decisões melhores, mas isso não é muito fácil. Até baseados nisso, criamos um projeto para pequenas empresas", conta Simone Zanon. "Vamos ao local e ajudamos a implantar um sistema contábil para que a pessoa saiba o que tem que fazer diariamente. São conceitos simples e básicos para os contadores, mas que precisam de acompanhamento para quem não tem experiência."
 
Pedro Coelho sugere que, dependendo da necessidade, a contratação de um serviço de outsourcing financeiro, que tem um custo menor do que assumir um funcionário especializado, é uma boa opção para integrar dados financeiros e contábeis de maneira mais ágil e prática.
 
Seguir essas dicas significa estar totalmente livre de riscos?
 
"Hoje em dia, os contadores conseguem ajudar, e muito, na formação de custos nas análises fiscal e tributária", afirma o presidente do GBrasil, Julio Linuesa Perez. "Sempre há riscos em todo negócio, por mais estruturado e preparado que seja. A nossa tentativa é de minimizar riscos, de maneira sólida, para poder ajudar o negócio do empreendedor."
 

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