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17/12/2018 - Obra de superação: construção civil usa gestão inteligente e contabilidade ágil contra a crise

Empresas apostam em inovação e foco no cliente para um bom desempenho



A construção civil está intimamente ligada ao desenvolvimento do País, pois impacta todo o tripé que compõe o produto interno bruto (PIB): bens, produtos e serviços. Em períodos de recessão, seu papel se torna ainda mais decisivo. “Ela é a primeira a sentir a crise e a última a sair”, opina o economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) Luís Fernando Melo Mendes.  Em 2018, o setor deve registrar 0,2% de aumento. “É um número ainda muito fraco”, avalia Mendes.  
 
De acordo com pesquisa da CBIC divulgada em agosto, houve queda de 14,4% dos lançamentos no terceiro trimestre de 2018 em relação ao mesmo período de 2017. “Todos estão com dificuldades em vender. Precisamos baixar os juros e aumentar a confiança do consumidor”, indica o vice-presidente de tecnologia e sustentabilidade do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), Carlos Borges. “A partir dessa realidade, a palavra-chave é ‘inovação’, que abrange aplicações tecnológicas inteligentes, alto nível de personalização dos imóveis e soluções sustentáveis que visam à economia de recursos, como água e energia elétrica”, aponta. “Terá mais vantagem no mercado quem já otimiza processos e foca no cliente.”
 
Foi o que fez Fibra Construtora, sediada em João Pessoa (PB), que deu o “pulo do gato” combinando inovação com uma percepção acurada sobre os anseios de seu público-alvo. A fórmula se materializou no empreendimento Next Towers, lançado em 2013. O primeiro passo foi incluir funcionalidades tecnológicas de automação residencial, como iluminação, TV e ar-condicionado controlados via aplicativo de celular. E a ousadia maior foi construí-lo no Altiplano Cabo Branco – bairro da capital paraibana no qual os valores dos imóveis costumam ficar na casa dos milhões de reais – mas direcionando-o à classe média, com apartamentos vendidos por preços que começam em R$ 500 mil (unidade de 70 metros quadrados). 
 
“Associamos dois desejos do nosso público: automação e localização ideal, e ainda acrescentamos diferenciais arquitetônicos, como planta com cozinha e sala integradas”, afirma o sócio e diretor financeiro da Fibra, Diogo Leandro. Sem informar números, a meta da companhia, que prepara outros lançamentos, é dobrar o faturamento em 2018. Outro fator importante para o sucesso foi a correta gestão dos negócios. 
 
Nesse quesito, teve papel primordial o trabalho da RC Assessoria Contábil e empresarial, do empresário Roberto Cavalcanti, associado GBrasil em João Pessoa (PB). “Nos últimos quatro anos, temos trabalhado fortemente a questão da acuidade nos números. Os registros diários ágeis fornecem elementos para uma administração mais precisa”, observa a responsável pela área comercial da empresa, Rebeca Cavalcanti. 
A Elite Engenharia, sediada em Rio Branco (AC), também fez a lição de casa e agora colhe resultados positivos. Em 2013, lançou o Residencial Flamboyant, com 11 pavimentos e 32 unidades, vendidas a partir de R$ 500 mil (para apartamentos de 120 metros quadrados). “Planejamos tudo de maneira minuciosa, agregando ao projeto poderosas ferramentas de gestão e equipe competente”, afirma o sócio e diretor administrativo da empresa, Marco Aurélio Gomes Nobre. Nos primeiros meses depois de iniciadas as obras, receberam a notícia de que a Caixa Econômica Federal tinha interrompido os financiamentos. “Chamamos então cada cliente e explicamos que iríamos prosseguir com recursos próprios.
 
O resultado foi melhor do que o esperado: não apenas não tivemos distratos, como vendemos mais de uma unidade para alguns que confiaram na empresa e compraram para investir”, comemora Gomes Nobre. 
 
O sócio da Organização Contábil Prado, associada GBrasil no Acre, José Maurício Prado, fornece o suporte para a gestão eficiente. “Fazemos os planejamentos tributário e societário dos empreendimentos. Assim, a empresa consegue equacionar alta qualidade com custos viáveis”, afirma. “Com software de controle, passamos todos os documentos para a contabilidade em tempo real. São gerados relatórios de diagnósticos atualizados do negócio, e, assim, podemos tomar decisões com segurança”, explica o diretor da Elite. Em 2013, o faturamento da empresa foi de R$ 8 milhões. Em 2017, chegou a R$ 18 milhões. A meta é fechar 2018 com R$ 23 milhões. 
 
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